Sananga

Sananga é o sumo extraído das raízes de uma planta amozônica, cujo nome indígena é “Mana Heîns”, nome oriundo do dialeto Huni Kuin, falado pelos Kaxinawás.

Não existem ainda pesquisas científicas para a Sananga, nem tampouco uma classificação botânica, porém, já é utilizado pelos índios Kaxinawás a muitos séculos e só agora está sendo aberta para as doenças e mazelas que envolvem o homem branco, chamado por eles de Nauá.

A Sananga é um colírio indígena para os olhos. Os povos indígenas possuem um organismo diferente do homem branco e para tal utilizam a Sananga com a finalidade de curar apanema, um tipo de “má sorte”, “desgraça” e “infelicidade” que envolve às vezes os índios. Incapacidade, talvez seja a melhor interpretação. Porém, os índios também utilizam aSananga para curar doenças bacterianas do olho, como conjuntivite, terçol, vermelhidão e irritações nos olhos. Utilizam a muito tempo para curar e prevenir a catarata.

O sumo da Sananga apresenta uma coloração verde-amarronzada e um cheiro ardido. Quando cai no olho arde por cerca de 3 minutos, como se uma gota de pimenta caísse no olho, seguido por uma sensação de leveza e suavidade ocular. Durante o ardor provocado pela Sananga, a pessoa sente que a região da testa, onde se encontra a glândula epífese e também se concentra o catarro, está sendo mexida energeticamente, e faz com que o catarro e dores de cabeça sejam prontamente eliminados. O catarro, como renite e sinusite são automaticamente eliminados com a Sananga durante a aplicação. Quando a pessoa abre os olhos percebe o mundo mais colorido e vivo, assim como focaliza as imagens do mundo material com mais precisão e nitidez.